Alimentação na gestação - II parte
- katherine Cecconello
- 20 de fev. de 2017
- 3 min de leitura

O que preferir:
Uma alimentação adequada durante a gestação garante ao bebê os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, contribuindo para um ótimo estado nutricional da criança e da mãe.
A gestante deve incluir frutas e verduras em sua alimentação diária, pois estas são fontes de vitaminas e minerais necessários para mãe e bebê. O consumo de certos alimentos é essencial durante este período.
Proteínas
Devido ao processo de construção de novas células do bebê e no próprio corpo da gestante para abrigá-lo há um aumento das necessidades diárias de proteínas, pois são nutrientes construtores e importantes para inúmeros processos no corpo.
Fontes: alimentos de origem animal – carnes em geral, leite e derivados. Alimentos de origem vegetal – leguminosas (feijões, soja, amendoim, ervilha, lentilha).
Vale lembrar que as proteínas de origem animal são consideradas proteínas completas (contém todos os aminoácidos essenciais); enquanto que as de origem vegetal por não contê-los, devem ser associadas com cereais (por exemplo: feijão com arroz, ervilha com milho, etc.) para obtermos um conjunto de aminoácidos essências (proteínas completas).
Vitamina A
Tem papel de destaque na visão, reprodução, no desenvolvimento fetal, na função imune, na regulação da proliferação e diferenciação celular.
Fontes: fígado de boi, queijo mussarela, couve, agrião, abóbora, cenoura, manga.
Ácido Fólico
Uma vitamina importante tanto antes da gravidez como durante é o ácido fólico. Esta vitamina do complexo B pode prevenir defeitos no desenvolvimento do tubo neural do bebê, também, vitamina importante para redução do risco de malformações do sistema nervoso central e do feto e outros efeitos congênitos.
Fontes: feijão, laranja, espinafre, iogurte, assim como a maioria dos pães integrais, cereais e arroz.
Vitamina C
Outra vitamina importante nesta fase é a vitamina C, que é indispensável para o metabolismo de absorção do ferro e formação da hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue). Além disso, previne infecções, gripes e resfriados.
Fontes: frutas cítricas (laranja, limão, acerola, etc), brócolis, tomate. Ferro O ferro é parte da hemoglobina, que é um constituinte importante das células sanguíneas, sendo responsável pelo transporte do oxigênio para todas as células do organismo da mãe e do feto. A anemia é ocorre muitas vezes na gravidez, proporcionando sintomas como indisposição, fraqueza e tonturas.
Fonte de ferro: carne vermelha magra, fígado, aves, peixes, feijão, vegetais de folhas verdes e cereais fortificados.
Cálcio O cálcio é importante para o crescimento adequado dos ossos. Também, é neste momento que a criança formara as suas reservas deste nutriente.
Fontes: leite semidesnatado, queijos magros, iogurtes, alimentos fortificados com cálcio, salmão, sardinha enlatada, espinafre, almeirão, couve, tofu.
Líquidos e fibras
Outro aspecto importante é a ingestão de líquidos em quantidade adequada (no mínimo dois litros por dia), para que a gestante mantenha uma boa hidratação e um ótimo funcionamento intestinal. O consumo adequado de fibras também tem ação benéfica no funcionamento do intestino, para obter este efeito pode-se incluir na dieta alimentos como frutas, vegetais, legumes, pão integral, cereais integrais e farelos que são boas fontes de fibras. As fibras possuem ação reguladora no intestino, pois não são digeridas pelo organismo, aumentam o bolo fecal e facilitam sua eliminação. A ingestão adequada de fibras e de líquidos previne a constipação intestinal (mais conhecida como “prisão de ventre”) que é comum no período da gravidez.
O que evitar:
Evitar excesso de sal e alimentos salgados para não ter um aumento de pressão arterial e retenção hídrica.
Procure se abster de álcool, cigarro ou drogas, pois são substâncias danosas ao organismo da mãe e do feto, o sangue recebe todos os nutrientes e atravessa a placenta, atingindo o sistema circulatório do feto.
Peixes e frutos do mar crus, como ostras e sushi (o sushi pode ser ingerido se o peixe tiver sido congelado antes).
Carne bovina mal passada ou crua, carne de porco mal passada e ovos crus (como massa de bolo, gemada, ovo frito com gema mole e algumas sobremesas. A precaução é para evitar bactérias que possam afetar o bebê. Bife de fígado e miúdos, para evitar a sobrecarga da forma retinóica da vitamina A, que pode ser prejudicial ao feto.
Cação, peixe-espada e tubarão, que podem conter níveis perigosos de mercúrio. O atum deve ser limitado a quatro latas por semana ou dois filés frescos por semana, pelo mesmo motivo. Outros peixes são seguros e fazem bem ao bebê e a você. As recomendações quanto ao mercúrio valem também para quem está pensando em engravidar e para o período de amamentação. Bebidas alcoólicas. O consumo de álcool pode causar sérios problemas no bebê.
Bebidas e alimentos com cafeína. Pesquisas ligaram o consumo de mais de 300 mg de cafeína por dia ao risco de aborto espontâneo e de a criança nascer com baixo peso. Não tome mais que três xícaras de café por dia, e, se possível, prefira bebidas descafeinadas.
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